terça-feira, 16 de julho de 2024

Ana do Gás contrata empresa do Pará e é processada por falta de pagamento dos serviços


A empresa Transkalledy Transporte LTDA com sede do Estado do Pará moveu uma ação contra a deputada Ana do Gás, que também é pré-candidata à prefeitura de Santo Antônio dos Lopes, e sua assessora Susana Karla. A ação é devido ao não pagamento dos serviços contratados para o transporte escolar em alguns municípios do Maranhão onde Ana do Gás pretende aumentar o seu capital eleitoral.

Nos documentos judiciais, fica claro que Ana do Gás e sua assessora foram diretamente responsáveis pela contratação do serviço, sem envolvimento de órgãos públicos. Portanto, não houve processo licitatório ou cumprimento das formalidades legais necessárias para contratos públicos, apesar de se tratar da prestação de um serviço público.

Segundo os advogados da empresa, Ana do Gás e Susana Karla assumiram a responsabilidade pessoalmente visando fins políticos, já que Ana do Gás, além de deputada estadual, busca se eleger prefeita do município de Santo Antônio dos Lopes, onde seu marido também já foi prefeito. Embora não tenha sido formalizado um contrato escrito, há diversos áudios trocados via WhatsApp que configuram um acordo verbal.

A empresa alega que tentou formalizar o contrato várias vezes, mas as duas rés sempre desencorajaram a ideia, aparentemente para não deixar evidências do débito acumulado pelos quatro meses de serviços prestados. É importante destacar que tanto Ana do Gás quanto Susana Karla não ocupavam cargos públicos nos municípios onde os serviços foram prestados quando o contrato foi feito, o que sugere que a verdadeira intenção por trás da prestação dos serviços era promover politicamente Ana do Gás na região onde busca apoio eleitoral.

Em áudio, a responsável pela empresa Transkalledy informa a suspensão dos serviços devido ao débito e apela para o pagamento, visto que já vinha sofrendo prejuízo por causa do não pagamento por parte da deputada Ana do Gás.

"Infelizmente, a gente deu tempo pra vocês resolverem essa situação. Foram três meses, a gente está caminhando por quarto mês agora. Então, infelizmente, a gente ficou na mão do motorista, porque como a gente não está recebendo, o motorista também não está recebendo e o posto de combustível também não está nos atendendo por falta de pagamento, essa é a verdade, e a gente também não está tendo condições financeiras de assumir esse prejuízo pra poder atender vocês. Nós assumimos o prejuízo durante quatro meses, porque a gente assumiu a questão aí dos custos de diesel em especial pra atendimento de vocês, mas agora, infelizmente, a gente não consegue", reforça.



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