O governador e candidato a reeleição, Carlos Brandão (PSB), e o seu sobrinho, Daniel Itapary Brandão, atual secretário de Estado de Monitoramento de Ações Governamentais e membro do Conselho do Porto do Itaqui, permanecem em silêncio em relação ao fato do filho de José Henrique Barbosa Brandão, ex-prefeito da cidade de Colinas e irmão do tucanosocialista, ter sido identificado como o quarto elemento na cena de um crime que culminou com a morte do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, ocorrida no dia 19 do mês passado na área externa do edifício Teach Office, no bairro da Ponta D´Areia, em São Luís,
Ambos também ainda não se manifestaram sobre denúncia feita por Gilbson César Soares Cutrim Júnior, assassino confesso de Bosco, afirmando que a execução ocorreu devido a uma situação gerada por uma cobrança de propina de um pagamento feito a uma empresa de segurança por parte da Secretaria de Estado da Educação.
O editor do Blog encaminhou solicitação de nota à Secretaria de Estado da Comunicação acerca dos dois assuntos na última sexta-feira.
Até o momento, nenhum dos questionamentos feitos foi respondido.
Além da confirmação por parte das fontes, Daniel foi identificado através de imagens exclusivas – veja novamente o vídeo no fim do texto – revelando não apenas a presença do sobrinho do governador na cena do crime.
Mais constatando também que ele, minutos antes da execução de João Bosco, reuniu-se em uma mesa com a vítima; o vereador Beto Castro (Avante), de São Luís; e Gilbson Cutrim.
Gilbson Cutrim afirmou que matou João Bosco por que o mesmo estava lhe ameaçando e exigido o pagamento de 50% de uma propina em cima de um valor de R$ 788 mil referente ao pagamento, por parte da Seduc, de um processo pertencente a uma empresa de vigilância e que estava como restos a pagar desde 2015.
Beto Castro, segundo o acusado, que já está em liberdade mediante concessão de um habeas corpus por parte do Tribunal de Justiça, teria utilizado de sua influência dentro da Seduc para viabilizar o pagamento do processo em um prazo de apenas 24 horas, mesmo a referida empresa estando inapta.
Nas imagens, é possível constatar que Beto Castro e João Bosco se encontram e, em seguida, reúnem-se em uma mesa com o “rapaz careca”, já devidamente identificvado como sendo Daniel Brandão.
Minutos depois, aparece Gilbson Cutrim, que senta na mesma mesa do trio.
O sobrinho do governador, inclusive, puxa a cadeira para que o acusado pudesse se sentar.
Em determinado momento, Daniel levanta-se para cumprimentar um homem de terno que passava pelo local da reunião.
Neste momento, observa-se que Gilbson e Bosco começam a discutir de forma mais ríspida.
O acusado, então, sai na direção contrária e é acompanhado por Beto Castro.
No momento seguinte, ele retorna e executa o empresário, que já estava de pé.
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