Áudio do comandante do Batalhão de Pedreiras pode mudar rumo da investigação sobre morte de policial em vaquejada

Um áudio vazado nesta terça-feira (8) pode representar uma reviravolta no caso envolvendo o prefeito de Igarapé Grande, João Vítor Xavier, acusado de matar o policial militar Geidson Thiago durante uma vaquejada em Trizidela do Vale no último domingo (6).

Na gravação, atribuída ao comandante do 19 Batalhão de Pedreiras, ele afirma que almoçou com o soldado no próprio parque da vaquejada, e que o policial já estava há três dias consumindo bebida alcoólica no local. O comandante revela ainda que ficou preocupado com o estado do PM e chegou a orientá-lo a ir para casa descansar, já que estava escalado para o serviço noturno. Mesmo assim, o soldado não teria obedecido, não se apresentou para o serviço e ainda estaria armado e embriagado.

O conteúdo do áudio feito no grupo da corporação na noite de domingo reforça a versão do prefeito João Vítor, que alegou ter atirado em legítima defesa, após o policial levantar a arma e ameaçá-lo durante uma discussão. O delegado regional César Ferro também já havia informado que o PM não estava em serviço no momento da confusão.

O material pode ter um impacto importante na condução do inquérito, jogando nova luz sobre o comportamento da vítima antes do ocorrido. A defesa do prefeito acredita que o áudio é uma peça chave para comprovar que João Vítor agiu para proteger sua vida.

Acompanhe no blog os próximos desdobramentos desse caso que chocou a região.

Perfeito João Vitos Xavier/ policial militar Gleidson Thiago

CONFRONTO: Orleans Brandão lidera em Barra do Corda com 47%, diz nova pesquisa

Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto INOP na segunda quinzena de junho revela a liderança de Orleans Brandão na corrida pelo governo do Maranhão no município de Barra do Corda. Segundo os dados, Orleans aparece com 47% das intenções de voto, seguido por Lahesio Bonfim, que tem 28%.

A pesquisa ouviu 550 eleitores na sede e zona rural do município. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

O levantamento também aponta o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, com 14,29% das intenções de voto na cidade. Outros 7,14% disseram não votar em nenhum dos candidatos apresentados, e 2,38% não souberam ou preferiram não responder.

A expressiva vantagem de Orleans Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão, é atribuída ao forte apoio político na cidade, resultado da parceria entre o governo Brandão e a gestão do prefeito Rigo Teles. A deputada estadual Abigail Cunha também integra a base de apoio ao pré-candidato. Segundo dados locais, Rigo Teles mantém atualmente 83% de aprovação popular em Barra do Corda. Outros 67% afirmam votar em Abigail para deputada estadual ou deputada federal em 2026.

Com esse cenário, Orleans consolida sua força política em uma das principais cidades do Maranhão

Ação do Ministério Público pede afastamento do presidente da FMF

 

O Ministério Público entrou com uma ação pedindo o afastamento do presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo Lobato, por falhas de transparência e irregularidades na gestão da FMF, especialmente no que diz respeito à publicação de informações financeiras e administrativas. 

Além de Américo, também foi pedido o afastamento de 16 dirigentes da FMF e do Instituto Maranhense de Futebol ( IMF).

A ação civil pública foi assinada pelas promotoras Elo Costa e Doracy Moreira Reis Santos.

A investigação foi iniciada após denúncias de clubes filiados, como o Pinheiro Atlético Clube, que relataram anomalias nas assembleias de janeiro, onde alterações estatutárias e as contas da entidade foram discutidas. O MP constatou que a FMF não publicou documentos essenciais, como o estatuto social atualizado, balanços financeiros e atas de assembleias, o que fere a legislação e princípios constitucionais.

Outro aspecto alarmante foi a movimentação financeira da FMF, que, por vários anos, ocorreu por meio do Instituto Maranhense de Futebol devido a bloqueios judiciais decorrentes de dívidas fiscais e trabalhistas. O uso do IMF levou a uma situação em que valores em espécie foram guardados na sede da entidade, culminando em um assalto milionário em 2012.

Os dirigentes investigados, incluindo o presidente Antônio Américo e o vice-presidente Sílvio Arley Brito, justificaram que as receitas da FMF provêm da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que transfere cerca de R$ 121 mil mensalmente, e alegaram que, por não receber recursos públicos, a entidade não está obrigada a seguir integralmente a Lei Geral do Esporte. Contudo, o MP verificou que, mesmo após notificações, o site da FMF ficou fora do ar em várias datas, bloqueando o acesso às informações e violando princípios de transparência e publicidade.

Diante das evidências, o Ministério Público solicita que a Justiça determine a regularização imediata da transparência da FMF e investigue as responsabilidades civis dos dirigentes pelas irregularidades administrativas e financeiras.

Polícia Federal faz buscas contra pedófilo em São João dos Patos

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (04), a fase XIV da Operação Conteúdo Proibido. A ação cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão. As buscas ocorreram nas residências de investigado no município de São João dos Patos/MA.

Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e encaminhados ao setor pericial visando a coleta de vestígios digitais. Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação do investigado na rede mundial de computadores.

Se confirmada a hipótese criminal, o investigado poderá responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

Destaca-se que o consumo desse tipo de conteúdo proibido fomenta a prática de violência sexual contra crianças, cujos danos psicológicos e sociais causados às vítimas são permanentes.

A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores que estejam cometimento esses crimes que afetam diretamente a sociedade e as famílias, atingindo principalmente crianças e adolescentes.

Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes.

As investigações seguem em andamento.

População sofre e aliados do prefeito Ataíde do Posto ostentam dinheiro em rede social

 Isaac Vital - irmão do vereador Felipe Vital

Enquanto a população de Lago do Junco enfrenta dificuldades com estradas intrafegáveis, sem transportes para escoar a produção, escolas com professores despreparados e hospitais sem médicos nem medicamentos, aliados do prefeito Ataíde do Posto protagonizam cenas de ostentação e desrespeito ao povo.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram Isaac Vital, irmão do vereador Felipe Vital — considerado um dos manda-chuvas da atual administração — exibindo dezenas de cédulas de R$ 100, jogando dinheiro em cima da mesa, com bebida alcoólica e legendas debochadas como “dia mais liso na farra”. 

Internautas apontam que Isaac seria funcionário da prefeitura e estaria “ganhando alto” enquanto, nas palavras dos moradores, “os bestas do Lago do Junco que trabalham na prefeitura dividem um salário mínimo entre três pessoas”.

A revolta é ainda maior diante do que anda dizendo o próprio Isaac na farra endinheirada, que ele e o vereador Felipe Vital estariam juntando dinheiro para bancar as próximas campanhas, tanto do próprio vereador quanto do atual prefeito Ataíde. 

A população, que vê o município em situação crítica e sem serviços essenciais, está indignada com a cena da farra e zombaria com o dinheiro que, segundo muitos, pode ter origem nos cofres da prefeitura.

A cobrança agora é por investigação e providências. O povo quer saber: de onde vem tanto dinheiro, vereador Felipe Vital?

Justiça condena dono de páginas anônimas a 19 anos de prisão em Pedreiras

Renê Oliveira, preso por criar e alimentar páginas anônimas no Instagram — como a famigerada Pedreiras Fofocas— foi condenado a 19 anos de prisão recentemente. Ele usava perfis fakes para atacar a dignidade de famílias, espalhar mentiras e caluniar principalmente mulheres de Pedreiras e cidades vizinhas.

Mesmo condenado, Renê ainda vai recorrer em liberdade. Mas, se não conseguir reverter a decisão, terá que cumprir a pena atrás das grades. 19 Anos! 

A sentença é pesada e exemplar: a Justiça deixou claro que quem usa páginas anônimas para destruir reputações vai pagar caro por isso.

Falta pegar e condenar o dono do Confissões Pedreiras, que segue foragido.

Cresce tese para candidatura de Orleans Brandão ao governo do MA

Em 2024, em meio a crise da base governista com mais uma ação que suspendeu a escolha de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma ala palaciana defendeu a candidatura ao governo do secretário Orleans Brandão (MDB) para o governo. De lá para cá, a ideia parece ter sido deixada de lado, mas agora voltou a ganhar força.

Na ocasião, a ala palaciana pró-Orleans queria iniciar a construção da imagem do secretário para que ele ganhasse musculatura eleitoral. Tanto que até troca de secretaria havia sido ventilada na época. A ideia está de volta. Um grupo do Leões quer iniciar essa construção.

Além de garantir a divulgação da imagem de Orleans Brandão, essa ala governista quer provar para o governador Carlos Brandão (PSB) que a candidatura do sobrinho é viável e assim encerrar a dúvida sobre ficar ou não na cadeira de governador.

Pesquisas qualitativas estão sendo feitas constantemente para medir quais os pontos precisam ser “atacadas” para construir a candidatura de Orleans até porque ele tem um perfil próximo de quem pode ser seu adversário direto, Felipe Camarão (PT): jovem, bem sucedido e com experiência em gestão.

Se a ala governista conseguir convencer Brandão da viabilidade de Orleans, o trabalho será costurar as alternativas de alianças que precisam passar pelos acordos nacionais. E também na base governista, que tem seus pré-candidatos ao Senado e a deputado federal e estadual a espera da definição de Carlos Brandão.

Ganhando força

A cada novo incêndio, a ala pró-Orleans ganha força com a tese para convencer o governador a ficar até o fim do mandato.

A defesa é a de que é melhor ter um candidato de confiança e se manter no comando do Estado ajudando a costurar candidaturas para a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado que sejam possíveis de vitória.

Assim, o grupo de Brandão teria lastro político para se manter em pé mesmo com o Carlos Brandão sem o sonhado mandato de senador.

Do Imirante.com